segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Mais um Estrela no meu Céu chamada Lili


Ah! Se todos soubessem o amor de um cão, ou o carinho de um gatinho...
Minha Lili nasceu pelas minhas mãos, ... hoje morreu nas minhas mãos!
Minha vida sem Lili terá sempre um vazio do tamanhinho dela, um vazio do seu cantinho morno dormindo nas minhas pernas, se esquentando na ponta do meu cobertor...
Bolofofo pegando um frio na frente do ventilador...virou estrela um tempo atrás,
NêgaFlor roncando satisfeita, esparramada ao lado dos meus joelhos...brilhou no céu da minha janela pouco tempo atrás.
Hoje Lili voou para o céu da minha janela,  brilhando como uma nova e delicada estrela, Lili.
Lili fazia parte da minha vida e deixa duas mães tristes, eu, que a criei, amei, cuidei, e Ana Garcia, minha sobrinha, que por razões próprias da vida, separou-a de mim nos seus últimos dois anos,
para levar alegria e amor na sua casa, apegando-se à Lili como eu me apegava.
É um dia triste, doloroso,  como Ana escreveu:
"Adotar Lili foi o melhor presente que você me deu.
Conheci uma forma diferente de amar e cuidar."
Este apego sé um sentimento de amor incondicional, eu tenho e Ana compartilhou igualmente.
Lili trazia alegria, ternura, hábitos inesquecíveis.
Ela me acompanhou numa fase de viver sozinha nos bons e no maus momentos, ela sentia meu estado de espírito, conhecia minha alegria, respeitava minhas dores, vivia agradavelmente junto de mim, e  Ana Garcia escreveu:  "ela me acompanhou na melhor fase da minhavida".
Obrigada Aninha pelo seu carinho e dedicação pela minha Lili, não existe palavras para agradecer, apenas um compartilhamento do sentimento de perda.
Minha vida sem Lili me fará olhar para o céu todo dia e pensar que o sofrimento final dela, de Ana e meu, tenha sido pouco em relação ao tanto de alegria, amor, ternura, lealdade, que tivemos por ela ter sido Lili,  minha única e incomparável  Lili, que nos devolveu o mesmo amor incondicional enquanto viveu neste mundo.

Não posso deixar de comentar que uma outra estrela chegou neste céu do dia 23, uma estrela brilhante, Zeena, de minha irmã, grande em tudo o que fazia, ficou também um vazio na casa dela.

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