Eu via meu alazão de tão perto
Eu via meu alazão de tão longe
Às vezes ele passava trotando
Outras calmamente
em passo de dança
Quando passava longe, acenava
As vezes tão perto, tão perto
Um salto e eu montaria
Ele, acho que esperava este salto
Eu, tola, não via, me encolhia
E o tempo galopava
galopava na minha frente
Depois de tanto tempo,
meu alazão, de tanto correr,
cansou, sem água para beber;
nem deu tampo de socorrê-lo.
Tomei-o no colo em agonia!
Ah, meu alazão tão querido
Oh! Deus! Ele está tão ferido!
O tempo, o tempo passou!
Meu alazão tão querido,
triste, triste se afastou,
levando a ferida que sangrou!